quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Verdadeiro amor



Um famoso professor se encontrou com um grupo de jovens que falava contra o

casamento.

Argumentavam que o que mantém um casal é o romantismo e que é preferível acabar com

 a relação quando este se apaga, em vez de se subme
ter à triste monotonia do matrimônio.



O mestre disse que respeitava sua opinião, mas lhes contou a seguinte história:

“Meus pais viveram 55 anos casados. Numa manhã minha mãe descia as escadas para





 preparar o café e sofreu um enfarto.



Meu pai correu até ela, levantou-a como pôde e quase se arrastando a levou até à 





caminhonete.



Dirigiu a toda velocidade até o hospital, mas quando chegou, infelizmente ela já estava 





morta.



Durante o velório, meu pai não falou.



Ficava o tempo todo olhando para o nada. Quase não chorou. Eu e meus irmãos tentamos, 





em vão, quebrar a nostalgia recordando momentos engraçados.



Na hora do sepultamento, papai, já mais calmo, passou a mão sobre o caixão e falou com





 sentida emoção: “- Meus filhos, foram 55 bons anos…Ninguém pode falar do amor 





verdadeiro se não tem idéia do que é compartilhar a vida com alguém por tanto tempo.”



Fez uma pausa, enxugou as lágrimas e continuou: “- Ela e eu estivemos juntos em muitas 





crises.



Mudei de emprego, renovamos toda a mobília quando vendemos a casa e mudamos de 





cidade


.
Compartilha
mos a alegria de ver nossos filhos concluírem a faculdade, choramos um ao 

lado do outro quando entes queridos partiam. Oramos juntos na sala de espera de alguns 

hospitais, nos apoiamos na hora da dor, e perdoamos nossos erros


Filhos, agora ela se foi e estou contente. E vocês sabem por que? Porque ela se foi antes de



mim e não teve que viver a agonia e a dor de me enterrar, de ficar só depois da minha 





partida. Sou eu que vou passar por essa situação, e agradeço a Deus por isso. Eu a amo 





tanto que não gostaria que sofresse assim… “



Quando meu pai terminou de falar, meus irmãos e eu estávamos com os rostos cobertos de





 lágrimas. Nós o abraçamos e ele nos consolava, dizendo: “Está tudo bem, meus filhos, 





podemos ir para casa.”



E, por fim, o professor concluiu: Naquele dia entendi o que é o verdadeiro amor. Está





 muito além do romantismo, e não tem muito a ver com o erotismo, mas se vincula ao 





trabalho e ao cuidado a que se professam duas pessoas realmente comprometidas.

Quando o mestre terminou de falar, os jovens universitários não puderam argumentar.



Pois esse tipo de amor era algo que não conheciam.



O verdadeiro amor se revela nos pequenos gestos, no dia-a-dia e por todos os dias.



O verdadeiro amor não é egoísta, não é presunçoso, nem alimenta o desejo de posse sobre


 


a pessoa amada.





“Quem caminha sozinho pode até chegar mais rápido, mas aquele que vai acompanhado 





com certeza chegará mais longe e terá a indescritível alegria de compartilhar, alegria esta 





que a solidão nega a todos que a possuem…”

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Use o botão de Pausa



Imagine ver-se em uma TV de plasma gigante. Ao assistir a sua vida, você vê os momentos em que reage. Enxerga claramente onde a raiva começa ou talvez veja-se encolhendo de medo ou caindo na rejeição. 

Agora imagine que você tem o controle remoto em suas mãos.

A cada vez que estiver a ponto de ficar reativo, você simplesmente aperta o botão de pausa e se pergunta: "O que estou prestes a fazer vai ajudar a trazer toda a felicidade e plenitude que posso ter ou vai me trazer caos, destruição e baixa autoestima em longo prazo?"

Tente usar esse botão várias vezes ao longo do seu dia, não apenas hoje mas no decorrer da próxima semana. Veja como isso muda a dinâmica dos desafios que enfrenta, assim como a reação daqueles que estão próximos de você. (YBerg)













terça-feira, 18 de setembro de 2012

Turbulência...e...Calmaria

Hoje  eu estava na varanda esperando meus alunos chegarem, quando meu vizinho de frente, um senhor bem de idade que estava internado a dias, chegou em casa de ambulância e deitadinho na maca todo frágil.
Aí eu me lembrei dos momentos que passei há 3 anos e meio atrás quando estava fazendo a  chatice da quimioterapia e a radioterapia. Me lembrei da fragilidade que ficamos nesses períodos de turbulências da vida...

Mas me lembrei também, que durante os 7 meses de tratamento, por pior que tenha sido, as inúmeras idas ao banheiro...as dores no corpo... a falta do  paladar...as queimaduras da radioterapia... as baixas imunidades...furadas todos os dias...e tantas outras dores e reações ...eu nunca deixei de VIVER...de acreditar em dias melhores...de sentir que meu coração se entristecia ou lamentava algo...apesar de toda fragilidade do meu corpo, ele estava em Calmaria.

E me peguei nesses últimos dias,em Turbulêrncia.. me preocupando com "coisas" tão insignificantes, tão pequenas, nesse mundo tão cheio de coisas grandes  e boas para serem vividas e aproveitadas, que comecei a rir de mim mesma.

A vida é tão curta para se preocupar com coisas tão bobas...Tem que canalizar para as coisas boas...tem que cuidar pra não se deixar envolver por "coisas" que nos fazem entrar em Turbulência...Pra isso é só manter a vibração elevada..e não nos deixarmos abater e /ou se influenciar por coisas  tão bobinhas e tão infantis.


E voltando ao meu vizinho...refleti: Quanto tempo mais eu tenho de vida?Quanto tempo mais você tem de vida?

Vamos VIVER...
Afinal...sempre depois da turbulência, vem a CALMARIA.





Como lidar com a mágoa

Ninguém pode lhe machucar se você não se der a possibilidade de ser

machucado. Você permite que a pessoa fique no espaço dela e ela não lhe

machuca. Se você se machucou, é porque permitiu que a pessoa ent
rasse

embaixo da sua pele. Se houver impermeabilidade nesse sentido, você fica

protegido. Se uma formiga quisesse morder um elefante, ele não vai ficar

sabendo. E mesmo se fica, qual é o problema? Torne-se então, um elefante, que

ninguém possa machucar. Esse crescimento é possível. Não se preocupe com

insignificâncias. No processo, estabeleça limites. Evite criar situações nas quais

você se exponha. Você não precisa se expor. Aja a partir de você mesmo.

Responda à pessoa, não à ação dela.( Swāmi Dayānanda)


  •  Compartilhado do facebook de Pedro Kupfer.

domingo, 16 de setembro de 2012

Intocáveis

Ontem fui assistir ao filme Intocáveis, confesso que quando minha amiga me chamou para ver o filme achei que não ia gostar pelo título. Mas me surpreendi. É um filme bem interessante, nada monótono, faz a gente rir muito, se emocionar, chorar, e quando o filme termina você ainda passa muito tempo refletindo sobre ele.
O filme me fez refletir que  primeiro: não devo julgar o "conteúdo pelo título" , segundo que sempre Deus coloca alguém em nosso caminho pra que possamos enxergar a vida de outra forma, que a vida é bela ainda que em alguns momentos ela pareça desabar aos nossos pés, que devemos superar o medo( o medo do desconhecido, o medo de não ser aceito) , que mesmo quando achamos que algo chega ao fim...se realmente não chegou...a vida nos coloca de alguma forma em contato com aquilo de novo , até que o ciclo se feche definitivamente.Que por mais que todos ao seu lado achem que você está louca ou errada, se você acredita realmente que aquilo é o certo, que você deve tentar, insistir,porque aquilo pode ser a melhor coisa que pode acontecer na sua vida( siga sua intuição).
Recomendo o filme!
Intocáveis




terça-feira, 4 de setembro de 2012

Saudades




Saudades! Sim.. talvez.. e por que não?... 
Se o sonho foi tão alto e forte 
Que pensara vê-lo até à morte 
Deslumbrar-me de luz o coração! 



Esquecer! Para quê?... Ah, como é vão! 
Que tudo isso, Amor, nos não importe. 
Se ele deixou beleza que conforte 
Deve-nos ser sagrado como o pão. 



Quantas vezes, Amor, já te esqueci, 
Para mais doidamente me lembrar 
Mais doidamente me lembrar de ti! 



E quem dera que fosse sempre assim: 
Quanto menos quisesse recordar 
Mais saudade andasse presa a mim! 


Florbela Espanca, "Livro de Sóror Saudade"