quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Tem que regar...sempre

Ontem uma amiga postou essa foto no face dela e eu até compartilhei


Então me lembrei desse poema :


Todo dia morre um amor ...

Todos os dias morre um amor.
Quase nunca percebemos, mas todos os dias morre um amor.
Às vezes de forma lenta e gradativa, quase indolor, após anos e anos de rotina.
Às vezes melodramaticamente, como nas piores novelas mexicanas, com direito a bate-bocas vexaminosos, capazes de acordar o mais surdo dos vizinhos.
Morre em uma cama de motel ou em frente à televisão de domingo.
Morre sem beijo antes de dormir, sem mãos dadas, sem olhares compreensivos, com gosto de lágrima nos lábios.
Morre depois de telefonemas cada vez mais espaçados, cartas cada vez mais concisas, beijos que esfriam aos poucos, e-mail que deixamos de mandar ou responder....
Morre da mais completa e letal inanição.
Todos os dias morre um amor.
Às vezes com uma explosão, quase sempre com um suspiro.
Todos os dias morre um amor, embora nós, românticos mais na teoria que na prática, re lutemos em admitir.
Porque nada é mais dolorido do que a constatação de um fracasso.
De saber que, mais uma vez, um amor morreu.
Porque, por mais que não queiramos aprender, a vida sempre nos ensina alguma coisa.
E esta é a lição: amores morrem.
Com o tédio, a indiferença, traição ...
A sacola de presentes devolvidos, os ponteiros tiquetaqueando no relógio, o silêncio insuportável depois de uma discussão: todo crime deixa evidências.
Todos nós fomos assassinos ou assassinados um dia. Há aqueles que, como o Lee Harvey Oswald, se refugiam em salas de cinema vazias. Ou preferem se esconder de baixo da cama, ao lado do bicho papão. Outros confessam sua culpa ou sua inocência em altos brados e fazem de pinico os ouvidos alheios. Há aqueles que negam, veementemente, participação no crime e buscam por novas vítimas em salas de chat ou pistas de danceteria, sem dor ou remorso.
Os mais periculosos aproveitam sua experiência de criminosos ou vítimas para escrever livros de auto-ajuda, com nomes paradoxais como "O Amor Inteligente" ou romances açucarados de banca de jornal, do tipo "A Paixão Tem Olhos Azuis", difundindo ao mundo ilusões fatais aos corações cicatrizados.
Existem os amores que clamam por um tiro de misericórdia: corcéis feridos.
Existem os amores-zumbis, aqueles que se recusam a admitir que morreram. São capazes de perdurar anos, mortos-vivos sobre a Terra teimando em resistir à base de camas separadas, beijos burocráticos, sexo sem tesão.
Existem os amores-vegetais, aqueles que vivem em permanente estado de letargia, comuns principalmente entre os amantes platônicos que recordarão até o fim de seus dias, um amor eterno que nunca acabou porque também não aconteceu.
Mas não arrisco a classificar isso como amor (Bah, isso não é amor. Amor vivido só do pescoço pra cima não é amor).
Existem, por fim, os AMORES-FÊNIX. Aqueles que, apesar da luta diária pela sobrevivência, dos preconceitos da sociedade, das contas a pagar, da paixão que escasseia com o decorrer dos anos, da mesa-redonda no final de domingo, das calcinhas penduradas no chuveiro, das toalhas molhadas sobre a cama e das brigas que não levam a nada, ressuscitam das cinzas a cada fim de dia e perduram: teimosos, belos, cegos e intensos...

Por isso , tem que regar o amor sempre, para que ele não seque e morra. E ele pode não precisa ser regado com um balde cheio de água, ele pode ser regado  a conta gotas....com um mimo em cima da cama sem que seja um dia comemorativo, um sms de bom dia, um telefone fora de  hora , um bilhetinho dentro de uma peça de roupa,um flor, várias coisinhas que parecem pequenas...mas se tornam imensamente grandes quando se tornam gotas de amor.....então...vamos regar..porque senão....por mais que não queiramos, todos os dias vai morrer um amor.


sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Se a vida é um jogo, "estas são "algumas"regras


1) Você receberá um corpo. Poderá amá-lo ou odiá-lo, mas ele será seu todo o tempo.


2) Você aprenderá lições. Você está matriculado numa escola informal de tempo integral chamada Vida. A cada dia, terá oportunidade de aprender lições. Você poderá amá-las ou considerá-las idiotas e irrelevantes.


3) Não há erros, apenas lições. O crescimento é um processo de ensaio e erro, de experimentação. Os experimentos 'mal sucedidos' são parte do processo, assim como experimentos que, em última análise, funcionam.


4) Cada lição é repetida até ser aprendida. Ela será apresentada a você sob várias formas. Quando você a tiver aprendido, passará para a próxima.


5) Aprender lições é uma tarefa sem fim. Não há nenhuma parte da vida que não contenha lições. Se você está vivo, há lições a serem aprendidas e ensinadas.


6) 'Lá' só será melhor que 'aqui', quando o seu 'lá' se tornar um 'aqui'; você simplesmente terá um outro 'lá' que novamente parecerá melhor que 'aqui'.

7) Os outros são apenas espelhos de você. Você não pode amar ou odiar alguma coisa em outra pessoa, a menos que ela reflita algo que você ame ou deteste em você mesmo.


8) O que você faz da sua vida é problema seu. Você tem todas as ferramentas e recursos de que precisa. O que você faz com eles não é da conta de ninguém. A escolha é sua.


9) As respostas para as questões da vida estão dentro de você. Você só precisa olhar, ouvir e confiar.


10) Você se esquecerá de tudo isso e, ainda assim, você se lembrará.


Chérie Carter-Scott 

In: 'If Life is a Game, These are the Rules'
Em: 'Se a Vida é um Jogo, Estas são as Regras'